Capítulo 6








Capitulo - 6

 É só um pesadelo.




Estava escuro, e eu estava completamente nua. Já não sabia se tremia de medo ou de frio. Quanto tempo se passou desde que ele se afastou? Uma ,duas horas? Meus braços começavam a doer por culpa das amarras apertadas. estava com os braço amarrados acima da cabeça e com uma perna presa em cada canto inferior da cama. Aquilo era no minimo humilhante! Nunca estive nua para homem nenhum!

–É só um pesadelo- sussurrava para mim esse mantra sagrado na esperança de conter minhas lagrimas.

–Tem certeza disso minha pequena?- Pela primeira vez sua voz estava carregada de pura maldade. Cadê o tom sexy de antes? estava melhor daquele jeito!- Eu fiz uma pergunta!!- Gritou. Senti tudo tremer, eu, a cama, o castelo( ou seja lá o que fosse essa merda onde estava!)

–S-sim. -Respondi juntando o resto de coragem que existia em mim.
Senti uma de suas mão pousar delicadamente ao lado da minha cabeça, pude sentir o colchão afunda ao meu lado me dando a certeza de agora ele estava ajoelhado na cama.Sua outra mão tocou suavemente a parte interna da minha coxa. Senti ele secar uma de minhas lagrimas involuntárias com a linguá enquanto sua mão subia para minha intimidade.

–Diga-me minha pequena, alguém ja a tocou aqui?

–N-n-não.-respondi sinceramente.

Tirou a mão da minha virilha e subiu carinhosamente pela minha barriga, causando arrepios. Senti ele sorrir. Me olhava nos olhos quando tocou meu seio esquerdo.

–Hum... e aqui?-Sussurrou no meu ouvido- Quantos?- Apertou meu mamilo me fazendo soltar um gemido de espanto,dor e prazer.
–Nenhum!- ofeguei em resposta!



–Quer dizer que sou o primeiro?- Acenei positivamente.- O que esses humanos de hoje tem na cabeça?- Disse deixando explicito um tom de repulsa na palavra "Humanos"- Sou o único privilegiado a ver seu corpo?- Novamente acenei, Envergonhada demais para verbalizar qualquer coisa!

Sua mão alternou para o seio direito deixando o esquerdo livre. Me sentia estranha, sabia que estava exitada, mas não queria estar! Meu corpo clamava por mais, traindo minha mente e gritava para que ele parasse com isso.

–Aquele nosso beijo na outra noite... Fui o primeiro também?- Meu coração parou. estava em alerta!

–N-não- depois de gaguejar muito, consegui falar.Ele bruscamente parou com as caricias 

–Quantos?- Sua voz estava carregada com perigo. Não consegui responder de imediato, estava apavorada! Sua mão que estava ao lado de sua cabeça agarrou meu cabelo levantando meu rosto forçando-me a encarar olhos cheio de fúria.- EU PERGUNTEI QUANTOS?

–U-um... apenas um antes de você!- Ele me olhava procurando algo que sinalizasse que havia mentido. Sua expressão mudou para um olhar frio e largou minha cabeça bruscamente.

–Muito bem.- Dito isso posicionou-se ajoelhado entre minhas pernas uma de suas mão tocou novamente meu seio, fazendo movimentos circulares , curvou-se a te mim e mais uma vez, sem aviso prévio tomou como seus meus lábios. Esse beijo começou devagar, como que pedido permissão. Logo estávamos num beijo intenso cheio de luxuria e desejos proibidos. sua mão massageava meu seio enquanto a outra apertava possessivamente minha cintura. Estava fora de mim!Sua ereção era separada de minha intimidade, agora completamente molhada, por apenas uma cueca ou algo do tipo. Meus gemidos que antes eram abafados por seu beijo, agora ecoavam pelo quarto, enquanto seus lábios experientes exploravam toda a extensão do meu pescoço, torturando-me ate chegar ao meio seio livre.

Antes que pudesse protestar de alguma forma. Fui tomada por uma onda de sensações completamente desconhecidas! Sua língua acariciava meu mamilo cuidadosamente, sempre acompanhado por mordidas, hora suaves, hora mais forte. Eu gemia completamente entregue a ele. Meu corpo clamava por mais dele. Sua mão que antes explorava minha coxa,bunda e cintura, passou a majestosamente acariciar meu clitóris. O susto foi substituído por uma onda de choque e prazer que fazia um loop doentio pelo meu corpo. Eu nunca imaginei que isso pudesse ser tão bom! ele dedilhava cuidadosamente meu ponto mais sensível enquanto me castigava com sua boca alternando entre seios e lábios.

– Não se segure minha pequena! Goze pra mim!- e assim enquanto sussurrava entre meus lábios penetrou um dedo. Meu ultimo neurônio pifou naquele instante. Quando notei. estava rebolando involuntariamente tentando chegar a algum lugar até então oculto.- Isso- Colocou mais um dedo- Se entregue a mim! Diga, a quem você pertence?- intensificou as caricias em minha completamente encharcada intimidade. 

–A você!- Respondi não sei com que força.- Pertenço a você. Somente a você.

Ele gemeu contra meu pescoço enquanto eu explodia finalmente chegando ao ápice. Ele beijou-me carinhosamente enquanto soltava minhas mãos. Ele ainda atacava meus lábios com voracidade quando sentir minhas pernas serem liberadas. 

–Toque-me. - era o que precisava ouvir para satisfazer uma vontade que me consumia que não notei ate saciar a mesma. primeiro senti seus braços, como imaginei fortes, definidos e grandes,ombros largos com uma mão explorei seus cabelos macios. exitei ao sentir algo diferente em sua cabeça... Aquilo era um chifre?! Logo meu raciocínio foi interrompido por uma mordida no pescoço. Minha outra mão descia, desprovida de pudor por suas costas, tive a impressão te ter tocado em algo estranho, mas estava entorpecida e curiosa demais para ficar em um único lugar. Sentia em meus dedos pequenos seus muculos, estava suado. E então ele levantou seu tronco ficando ajoelhado. Olhava para mim tão profundamente, sabia que ali ele poderia ler minha alma .Levou minhas mãos ao seu tórax me fazendo ajoelhar na cama também. Tocava cada músculo, cada gominho daquela barriga perfeita. Nesse momento a falta da luz tornava tudo mais interessante, a cada oque uma nova descoberta. mesmo sem vê-lo, sabia como era. Completamente exitada tomei a liberdade de retribuir os beijos começando pelo tórax e subindo devagar até o pescoço. Sentia sua respiração descompassada e me deleitava em saber que era capaz de dar prazer também! Sua mão voltou a guiar a minha, tanquinho abaixo. Sua outra mão dominava minha nuca, não precisou falar para que soubesse que ele me queria olhando em seus olhos. Enfim toquei onde ele ansiava por caricias. Era enorme. Devo ter feito uma cara de espanto, pois ele deixou escapar uma risadinha que entregava que o ego dele fora inflado.
Guiada por ele comecei a massageá-lo. Sem pressa, sem medo, sem vergonha acariciei toda a extensão de sua ereção, que agora, não tinha mais nenhuma barreira.Em algum momento de distração ele havia livrado-se do tecido. Ele me abraçava e me tocava tão intimamente quanto eu o tocava! Gemiamos juntos. –Seja completamente minha Anne.- Sussurrava em meu ouvido.- Diga que me quer dentro de você. Preciso que me peça!

Carinhosamente fui deitada novamente com ele por cima de mim. Acomodou-se entre minhas pernas novamente. Seu membro aguardava pacientemente na minha entrada que estava completamente pronta para recebê-lo.

–C-cabe? - Olhei-o completamente vermelha. Ele riu um pouco de minha pergunta beijando-me em seguida.

–Agradeço o elogio.- Deu um mordidinha em meu lábio inferior.-Sim. acredite. cabe!

–Não sei seu nome.-Comentei entre beijos.

– Khaliadranosh.- sussurrou em meu ouvido.Sorri.

–Faça-me completamente sua Khaliadranosh!

Ele rosnou, mas internamente sabia que foi um rosnado de satisfação. Aos poucos era invadida por ele, a dor era absurda. Ele realmente era muito grande. ele me beijava a todo momento e quando chegou na barreira que provava que nunca havia sido possuída por nenhum outro. Olhou nos meus olhos.

–Não vou mentir. Isso vai doer!- E num único impulso se afundou em meu interior. Não pude evitar a lagrima de dor e nem me impedir de cravar minha unhas em suas costas.- És completamente minha agora!- Ele sorria enquanto me beijava e pacientemente esperava eu me acostumar com sua invasão.

Ele me beijava e acariciava, enquanto começava a se movimentar lentamente. Logo a dor deu espaço a um novo tipo de prazer. E Khaliadranosh recebia através dos meus gemidos a permissão para movimentar-se mais livremente. Conheci um universo novo repleto de sensações. Me sentia completa, me sentia mulher. As estocadas foram aumentando de força e velocidade, logo estava novamente perto daquele lugar maravilhoso. Meus gemidos se misturavam com os rosnados dele, minhas mãos exploravam cada pedaço daquele ser tão familiar quanto desconhecido. E numa explosão de cores e sentimentos, juntos, chegamos ao ápice. Estávamos suados, ofegantes e esgotados. Cuidadosamente ele saiu de dentro de mim deixando um vazio incomodo. Deitou-se ao melado e me aninhou em seus braços fortes.

–Ainda acha que isso é um pesadelo Minha pequena?-Foi a ultima coisa que ouvi. Adormecendo em seguida.
Ao abrir meus olhos algumas horas depois notei que estava em meu quarto, na minha cama. Ao me mover senti uma dorzinha incomoda no meu baixo ventre. e assustei-me ao notar que estava nua e sentia claramente um liquido viscoso escorrendo de dentro de mim, num único movimento, livrei-me dos cobertores.

–Foi real- pensei alto ao ver a mancha vermelha nos lençóis brancos da minha cama.

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