Capítulo 3


Bom dia pessoas.... Eu queria saber o que vocês estão achando... por favor, deem algum sinal de vida, falem que ta bom ou que ta ruim, preciso muito da opinião de vocês!
 Bjs, Sui.

Capitulo 3-


 Olhos vermelhos.


Depois de devidamente parafusados os suportes agora exibiam a bendita espada. Dilan tinha acabado de sair, claro me xingando até a decima geração por estar atrasado para seu encontro com Kathy. Depois de uma caixa de cerveja e meia garrafa de Whisky eu estava vendo tudo torto e achando graça do mundo. Enchi a banheira com água quente e temperei ela com sais de banho. É eu precisava relaxar.
Não notei quando adormeci na banheira, acordei sobressaltada com aquela sensação de estar sendo observada. Olhei minhas mãos e estavam enrugadas. Lá fora as luzes da tempestades dançavam ao som estridente dos raios.

–Essa tempestade veio com tudo.

 Enrolada numa toalha felpuda fui para o quarto, escolhi um par de meias que chegavam ao meio da coxa, uma calcinha estilo "cuequinha" e uma blusa de manga comprida com a estampa do Taz. Estava ainda meio tonta por causa da bebida, motivo pelo qual perdi a coragem de descer as escadas. 

Engatinhei pra dentro dos meus cobertores e encarei a imagem no teto da cama.

–Boa noite Mamãe.- sussurrei virando pro lado.




 Eu andava por um ponte, tudo estava tão escuro, tão frio, tão solitário. A minha frente brilhava em nuances de vermelho um castelo. Atras de mim havia apenas escuridão e o som de milhões de sussurros que falavam coisas desconexas. Minhas pernas não me obedeciam, e continuavam a atravessar a ponte . Meu corpo tremia pelo frio e pelo medo, estava confusa. Sabia que estava dentro de um pesadelo, mas mesmo assim tudo era simplesmente tão real.Aos poucos os sussurros davam lugar a uma respiração em minha nuca. Estava em frente a grande porta do castelo.
–Abra.
  Ouvi uma voz masculina carregada de sensualidade e perigo sussurrar no meu ouvido. Um arrepio subiu minha espinha e minha mão, como se tivesse vontade própria, empurrou a pesada porta ornamentada.
Dentro do castelo tudo era escuridão.
–Entre.

       –E-estou com medo.- Ousei responder.
Senti uma mão grande, áspera e quente descer pelo meu ombro direito e parar na minha mão. Seu toque era gentil,porém firme. Senti outra mão acariciar minha cintura, como se somente com aquele toque, pudesse conhecer cada detalhe daquela região.

 –Sentir medo é bom.- A voz novante falava ao meu ouvido, podia sentir nitidamente a respiração ritmada e quente na curva do meu pescoço.

   Aquela voz rouca, grave e que matinha oculto um timbre de maldade fazia cada músculo do meu corpo se contrair. em especial na região do baixo ventre.

   –Entre.- Sussurrava enquanto deixava um rasto de leve mordidas no meu pescoço. Agora sua voz apesar de permanecer sutil deixava claro que não toleraria que fosse desobedecido.

Como se estivesse em um transe dei o primeiro passo adentro daquela escuridão.pude sentir um sorriso vindo daquele ser misterioso.

–Diga-me Anne, o que vê.

–N-nada
.
–Entendo.- Dito isso soltou-me. Fiquei imóvel por alguns segundos ate comecei a andar naquele breu.- Diga-me, o que sente.

–M-medo.-respondi-o sem demora.

–O que mais?

–Apenas medo.- Ouvi uma risada contida e um ruido que lembrava o rosnar de algum animal de grande porte. Então novamente senti sua mão levantando gentilmente a barra do vestido que eu usava. Assustada com o ato repentino tentei recuar mas estava imóvel, meu corpo não me obedecia.

–Ainda sente somente medo?

–Não. 

–O que sente nesse momento?- Sua mão acariciava minha coxa alternando entre o gentil e o firme.Pude sentir o roçar de garras.

–Vergonha.- Lagrimas escorriam involuntariamente.

 Sua mão parou e  senti suas garras rasgando minha pele, eu cai e toquei onde ele havia machucado, não podia ver,mas sabia que o sangue escorria livremente. Eu chorava e gritava.

–E agora o que sente?- Sua voz mantinha o mesmo tom. 

–D-dor.

   Então um peso caiu por cima de mim. Senti sua mão pressionar meu pescoço. Ele era enorme, mesmo sem vê-lo eu era nada comparada ao tamanho do ser que agora estava sobre mim.

–Nunca minta para mim Anne.- Rosnava em meu ouvido. O ar começava a fazer muita falta. E então pude ver aquele par de olhos vermelhos brilhantes encarando-me. A distancia entre nós era quase nula.

 –Por favor.- supliquei. Soube instintivamente que ele sorria. Pouco a pouco o seu aperto foi diminuindo a medida que a distancia entre nossos rostos era reduzida. Sua respiração quente dançava em meus lábios e seus olhos analisavam-me cuidadosamente. A mão que antes apertava-me pousou delicadamente em minha nuca permitindo que as garras fizessem um carinho estranho num misto de suavidade e possessividade clamou meus lábios pra sí. O beijo era agressivamente gentil. Nossas línguas travavam uma batalha confusa por comando e obviamente ele ganhava, por experiência talvez. O ar faltou aos meus pulmões e ele terminou o beijo entranho com um selinho carinhoso.

Abri meu olhos esperando as orbes vermelhas, mas tudo que vi foi meu abajur. "Um pesadelo. Tudo não passou de um pesadelo." Levantei da cama percebendo o quão suada e "molhada" me encontrava. Estava descabelada e ofegante. entrei no chuveiro para tentar melhorar minha situação, e enquanto me ensaboava vi algo que fez meu coração parar e minha visão falhar. Na minha coxa haviam quatro arranhões grandes demais para serem causados por mim mesma, o local estava dolorido. Enxaguei-me e corri pro espelho. Cai no chão ao notar que meu pescoço estava marcado com o que parecia ser uma mordida. 

–N-não pode ser!

Olhei pra minha mão e tinha um corte profundo recém feito, mas que não doía de forma alguma. Levantei meio cambaleante enrolando-me na toalha. E não estava lá...a espada, não estava no suporte. Abaixei para ver se a mesma tinha caído embaixo da cama e encontrei apenas a bainha. . Tremula retirei as cobertas. E lá estava, a espada em minha cama com sua lamina extremamente brilhante repleta de símbolos antigos na faixa central da mesma. E o Pior, estava manchada de sangue. Sangue fresco. Meu sangue. 

  –M-mas ... o q-que- Balbuciava andando para traz. ate que esbarrei em algo. Senti uma respiração no topo de minha cabeça. Algo não,alguém.

Comentários

  1. Estou gostando muito da história, o texto é rico nos detalhes necessários tem uma boa trama, infelizmente é só um capítulo por dia! ;)

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    1. hahah ... então é só um cap por dia pra manter a tensão néh?? haushaus

      Que bom que está curtindo!

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  2. Oi! Conheci esse conto agora, mas já salvei nos favoritos para começar a ler do começo. Adoro contos! :)
    beijos ♥
    nuclear--story.blogspot.com.br | Participe do sorteio no blog (aqui)!

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  3. Oi Sui, ó eu aqui. Já li o outro e agora esse. Tô adorando acompanhar a história e curiosa também :) Beijoos
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

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