Feriado Nacional, todo mundo feliz aproveitando pra ir na praia, cinema, parque ou só ficar em casa enroladinho na coberta assistindo Netflix. Delícia, né? Então que tal a gente saber mais sobre essa data?
Em 15 de novembro de 1889 um levante político - militar derrubou a monarquia constitucional parlamentarista do Império e instaurou a forma republicana federativa presidencialista do governo no Brasil, pondo fim à soberania do imperador D. Pedro II.
A proclamação aconteceu na Praça da Aclamação na cidade do Rio de Janeiro, que era a capital do Império, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
Naquele mesmo dia 15, foi instituído um governo proviório republicano. Faziam parte desse governo o marechal Deodoro da Fonseca como presidente; o marechal Floriano Peixoto como vice - presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira.
1889 - Laurentino Gomes
Nas últimas semanas de 1889, a tripulação de um navio de guerra brasileiro ancorado no porto de Colombo, capital de Ceilão (atual Siri Lanka), foi pega de surpresa pelas notícias alarmantes que chegavam do outro lado do mundo. O Brasil havia se tornado uma república. O império brasileiro, até então tido como a mais sólida, estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de quinze de novembro. O austero e admirado imperador Pedro II, um dos homens mais cultos da época, que ocupara o trono por quase meio século, fora obrigado a sair do país junto com toda a família imperial. Vivia agora exilado na Europa, banido para sempre do solo em que nascera. Enquanto isso, os destinos do novo regime estavam nas mãos de um marechal já idoso e bastante doente, o alagoano Manoel Deodoro da Fonseca, considerado até então um monarquista convicto e amigo do imperador deposto.
Essa Tal Proclamação da República - Edison Veiga
A República foi proclamada em 15 de novembro de 1889. Porém, você sabe o que aconteceu meses antes do fim do Império? Com linguagem irreverente, o autor revela os fatos que antecederam a expulsão de dom Pedro II e da família imperial – como a ascensão da cafeicultura, a promulgação da Lei Áurea, a Guerra do Paraguai, o baile da Ilha Fiscal, a briga entre a maçonaria e a Igreja Católica, a revolta dos militares –, apresenta os personagens que
participaram da queda da Monarquia, faz um panorama da sociedade brasileira do século XIX e conta a história dos hinos e da bandeira nacional.
História do Brasil em Quadrinhos - Edson Rossato, Laudo e Omar Viñole
participaram da queda da Monarquia, faz um panorama da sociedade brasileira do século XIX e conta a história dos hinos e da bandeira nacional.
História do Brasil em Quadrinhos - Edson Rossato, Laudo e Omar Viñole
Na obra, fatos como o Primeiro e o Segundo Reinado, a Guerra do Paraguai e a Abolição da Escravatura são reconstituídos pelo personagem do professor Daguerre a três crianças durante um passeio pelas ruas do Centro de São Paulo.
O desenvolvimento dos personagens infantis teve a preocupação de abranger a diversidade étnica brasileira: a oriental Catarina, o negro Marcelo e o branco Gustavo, este, inclusive, um cadeirante que demonstra a mesma disposição e alegria dos amigos ao longo de toda a aventura.
Os autores basearam-se em diversas obras de arte sobre este período da História do Brasil como forma de remeter a adaptação para os quadrinhos aos livros da educação formal nas escolas.
Proclamação da República - Marcos Rey
Boterinho é um jornalista do jornal republicano "O País" e conhecem pessoas importantes como Quintino Bocaiúva, Silva Jardim, Benjamin Constant, Rui Barbosa e Aristide Lobo. Ele acompanha de perto a preparação - sem a participação da maioria da população - um movimento para derrubar o imperador Dom Pedro II do trono. O movimento proclamou a República no Brasil em 1889, mas a elite agraria continuou a ter o monopólio exclusivo.
O desenvolvimento dos personagens infantis teve a preocupação de abranger a diversidade étnica brasileira: a oriental Catarina, o negro Marcelo e o branco Gustavo, este, inclusive, um cadeirante que demonstra a mesma disposição e alegria dos amigos ao longo de toda a aventura.
Os autores basearam-se em diversas obras de arte sobre este período da História do Brasil como forma de remeter a adaptação para os quadrinhos aos livros da educação formal nas escolas.
Proclamação da República - Marcos Rey
Boterinho é um jornalista do jornal republicano "O País" e conhecem pessoas importantes como Quintino Bocaiúva, Silva Jardim, Benjamin Constant, Rui Barbosa e Aristide Lobo. Ele acompanha de perto a preparação - sem a participação da maioria da população - um movimento para derrubar o imperador Dom Pedro II do trono. O movimento proclamou a República no Brasil em 1889, mas a elite agraria continuou a ter o monopólio exclusivo.
Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi - José Murilo de Carvalho
Neste livro, José Murilo de Carvalho convida-nos a revisitar o Rio de Janeiro em suas primeiras encenações como Capital Federal. Cidade Maravilhosa, se acrescentarmos ao belo, o terrível; ao cômico, o trágico; à lógica, a loucura.
Neste livro, José Murilo de Carvalho convida-nos a revisitar o Rio de Janeiro em suas primeiras encenações como Capital Federal. Cidade Maravilhosa, se acrescentarmos ao belo, o terrível; ao cômico, o trágico; à lógica, a loucura.
Antonio da Silva Jardim: O herói da Proclamação da República - Luiz Antônio Aguiar
Antônio da Silva Jardim não passou para a História como um herói. Mas quem são os heróis, afinal? Serão os que dão sua vida por um sonho, combatendo os que tomam conta da História - os que elegem os heróis entre os mais bem-comportados? Na Proclamação da República, Silva Jardim foi quem definiu o lance, em seu momento decisivo. Foi quem defendeu e lutou por uma República com participação popular. Mas sua história não passou para a História oficial. Ficou escondida, como se fosse um segredo, que deve ser caçado nas entrelinhas da História. E a sua história apaixonada e cheia de aventuras é, sem dúvida, a história de um herói.
O Tempo e o Vento - Érico Veríssimo
O tempo e o vento é a saga mais famosa da literatura brasileira. São 150 anos da história do Rio Grande do Sul e do Brasil que Erico Verissimo compôs em três partes - O continente, O retrato e O arquipélago -, publicadas entre 1949 e 1962.Ana Terra e o capitão Rodrigo Cambará são apenas alguns dos personagens inesquecíveis que habitam o mundo de Verissimo. As disputas entre famílias pelo poder, as guerras, a bravura dos homens e a tenacidade das mulheres são alguns dos temas do romance.
A Formação das Almas - José Murilo de Carvalho
O que dizem sobre a história de um país os monumentos erguidos em praça pública? Ou as bandeiras e hinos nacionais? Ou, ainda, caricaturas e charges tiradas das páginas de um jornal? José Murilo de Carvalho mostra, com a sensibilidade característica dos bons pesquisadores, como esse material pode ser de grande utilidade para se decifrar a mitologia e a simbologia de um sistema político.
Por meio de imagens, o autor nos oferece um curioso passeio pelo momento de implantação do regime republicano. Entre texto e ilustrações, aprendemos como os mitos de origem criados para a República, seus heróis, a bandeira verde-amarela e o nosso hino traduzem com fidelidade as batalhas travadas pela construção de um rosto para a República brasileira
Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil - Leandro Narloch
Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos." É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.
Antônio da Silva Jardim não passou para a História como um herói. Mas quem são os heróis, afinal? Serão os que dão sua vida por um sonho, combatendo os que tomam conta da História - os que elegem os heróis entre os mais bem-comportados? Na Proclamação da República, Silva Jardim foi quem definiu o lance, em seu momento decisivo. Foi quem defendeu e lutou por uma República com participação popular. Mas sua história não passou para a História oficial. Ficou escondida, como se fosse um segredo, que deve ser caçado nas entrelinhas da História. E a sua história apaixonada e cheia de aventuras é, sem dúvida, a história de um herói.
O Tempo e o Vento - Érico Veríssimo
O tempo e o vento é a saga mais famosa da literatura brasileira. São 150 anos da história do Rio Grande do Sul e do Brasil que Erico Verissimo compôs em três partes - O continente, O retrato e O arquipélago -, publicadas entre 1949 e 1962.Ana Terra e o capitão Rodrigo Cambará são apenas alguns dos personagens inesquecíveis que habitam o mundo de Verissimo. As disputas entre famílias pelo poder, as guerras, a bravura dos homens e a tenacidade das mulheres são alguns dos temas do romance.
A Formação das Almas - José Murilo de Carvalho
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Por meio de imagens, o autor nos oferece um curioso passeio pelo momento de implantação do regime republicano. Entre texto e ilustrações, aprendemos como os mitos de origem criados para a República, seus heróis, a bandeira verde-amarela e o nosso hino traduzem com fidelidade as batalhas travadas pela construção de um rosto para a República brasileira
Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil - Leandro Narloch
Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos." É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.
Oi Dani!
ResponderExcluirMuito boa a ideia. Pessoalmente não faz meu estilo de leitura, então, não me senti atraido por nenhuma em particular.
Abraços
David
http://territoriogeeknerd.blogspot.com.br/
Oi, David!
ExcluirEu sei como é, cada um tem seu estilo mesmo. haha
Beijo
Oi Dani!
ResponderExcluirQue lista bacana! Adorei! De todos 1889 é o que mais quero ler, tá na minha lista de desejos faz tempo!!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi, Mi!
ExcluirEu preciso ler ele logo. hahah
Beijo
Olá, Daniella.
ResponderExcluirGostei bastante das indicações. Eu li um livro do Laurentino Gomes e adorei e assim que der eu vou ler esse também. Guia Politicamente Incorreto também já vi várias resenhas positivas dele.
Blog Prefácio
Oi, Sil!
ExcluirEu tô com um dele pra ler essa semana, mas tá difícil sentar pra ler por agora. hahah
Beijo
Oi Dani!
ResponderExcluirAdorei o post, confesso que preciso re-estudar história do Brasil porque já esqueci muita coisa.
Li 1822 do Laurentino e gostei bastante, preciso ler 1889 também.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Oi, Sora!
ExcluirDele eu tô lendo 1808 agora. Tb preciso dar essa relembrada aí. haha
Beijo