Capitulo 11


Bom dia pessoas!! Desculpa, não postei esses dias... tava meio corrida!!




Não ouse correr!




Meu sangue escorreu pela lamina polida da Last Umbra. Aos poucos as inscrições estranhas eram preenchidas pelo vermelho de meu sangue. O silencio reinava aquele quarto. Fiquei meio zonza, e tudo virou escuridão. As luzes de toda a cidade se apagaram tirei minha mão machucada da espada e depositei-a na cama ao me lado. Ouvi nitidamente o som de algo rachando e finalmente quebrando. Estava feito.
Olhei pela janela e Agel's Falls aos poucos recuperava suas luzes noturnas. Mas aqui dentro tudo ainda era silencio e escuridão. Ouvia meu coração bater acelerado. respirava com dificuldade ainda estava tonta.
Um urro forte ecoou pela casa, e tinha impressão que o mundo inteiro o ouvira. Cai da cama com o susto, ele estava ali, agora ouvia o respirar, estava agitado, sua respiração estava descompassada, parecia sentir dor.
–Khaliadranosh. - Chamei seu nome de olhos fechados. Houve silencio novamente, nem ouvia mais sua respiração.


– Estou aqui minha Anne. - Falava com certa dificuldade
– Está bem?- Ele estava fazendo um barulho que lembrava uma risada.
–Sim e não! - Agora ria com vontade. - Isso foi...... Doloroso. - Sua voz transbordava felicidade. Ele estava livre. E eu não sabia o que fazer.
–Não consigo te ver. Onde está? - Perguntei não controlando minha ansiedade. Ouvi o som da minha porta sendo aberta.
– Vamos jogar um pouco minha pequena! - A voz tinha aquele timbre assustador que avisava do risco de jogar com ele. - Se a me ver, você sair correndo, vou fazer você implorar pela morte.- Meu coração parou de bater.- Se você conseguir controlar seu medo. Dou-te um premio. Ficou claro?
–Mas.. Mas. - Eu estava apavorada, estava me controlando para não correr e ele me vem com essa!- Eu pensei que...
–Pensou errado. -Cortou-me. - Então... Preparada?
–N-não... - minha voz falhou.
As luzes da minha casa começaram a acender um a uma, pelo canto dos olhos vi quando a luz do hall da escada foi acesa. "É agora!" pensei apertando o punho que não estava machucado. Eu quis correr, quis gritar, mas não consegui. Estava em choque. O via claramente, meu corpo tremia, minha mão foi em direção a boca e minha cabeça balançava de um lado a outro negativamente. "Não podia ser!" Era o único pensamento em minha mente que parecia ter entrado em curto circuito.
Um passo pra traz. Ele tinha a pele acinzentada. Uma nevoa escura pairava sobre ele. As garras que uma vez me mostraram um novo significado de "dor" eram visivelmente afiadas. Músculos definidos demarcavam seus braços, seu tórax subia e descia evidenciando a cada movimento sua força. No ombro esquerdo tinha uma espécie de tatuagem tribal estranha. A barriga era "tanquinho" exatamente como imaginei depois de tocá-lo. Outro passo para trás, suas pernas grossas e musculosas estavam protegidas pelo que parecia ser a parte inferior de uma armadura de guerra forjada em metal com nuances em preto e prata. Ouvi o tinir de metal se chocando e vi uma cauda balançando impacientemente, também protegida pela armadura estranha. Em sua ponta tinha uma lamina que parecia estar afiado o suficiente pra cortar cirurgicamente ao meio, qualquer um ou qualquer coisa. Asas! Meus deuses, ele tinha asas, e mesmo retraídas em suas costas pareciam enormes. Ele deu um passo à frente. Tinha o cabelo bagunçado, não muito curto e nem longo. Eram de um tom de vermelho mais natural que o meu. Lembrei da primeira vez que o toquei, e havia ignorado algo que agora se fazia impossível de não reparar. Grandes e retorcidos chifres brotavam do topo de sua cabeça, eram enormes e pontiagudos. Seu rosto era sereno, mas ao mesmo tempo assustador. Sorria maliciosamente, deixando expostas suas presas. Seus olhos vermelhos iluminavam aquele rosto escondido por trás da nevoa negra. Uma lagrima.
E então eu corri. Segurei na porta e a bati com toda minha força encostando minha cabeça na mesma. Chorei de medo, de arrependimento. Chorei muito apoiada na maçaneta. Se eu não fechasse aquela porta, iria correr pra longe. E sabia no fundo da minha alma que ele cumpriria as regras do jogo doentio dele!
– Você é mais corajosa do que pensa Anne!- Disse depois de um tempo apenas observando-me. -Gosto disso.
Eu não sabia o que falar. Não entendia mais nada. ele avia me dito que não era um demônio. Mas estava ali na minha frente com direito a asas e tudo mais! "Na verdade.... " Pensei ..." Ele disse que se encaixava na definição humana de demônio."
–Não queria ver-me minha Anne?- Perguntou suavemente, apenas acenei positivamente.- Então por que está me dando as costas?- Falou entre dentes. Abri a boca diversas vezes para responder, mas nada saia. - Olhe para mim Anne! - Gritou fazendo toda a casa tremer. Tentei me mover, mas seu grito só piorou meu estado. Lagrimas brotavam descontroladamente dos meus olhos fechados. - EU MANDEI OLHAR PRA MIM!!!
Fui bruscamente virada. Ele me prendia contra a porta. Deuses, era enorme, mesmo se ficasse na ponta dos pés tenho certeza que não passaria da altura do seu peito. Suas mãos seguravam meus ombros, suas asas estavam abertas, fazendo-o parecer muito maior. Me olhava com fúria. Ele tinha um cheiro bom de sândalo, olhando de perto agora, via a sombra de uma barba por fazer. Aquilo era estranho, não combinava muito com ele, mas o deixava sexy. " Anne o que você ta pensando garota?" gritei comigo mesma em pensamento. Sentia o aperto no meu ombro suavizar, ele estava se aproximando mais. Uma de suas mãos pousou delicadamente em minha nuca enquanto a outra enlaçava minha cintura. O beijo que se seguiu foi delicado sua língua pedia passagem, e cedi ao pedido. Corei quando ele parou e olhou nos meus olhos, estava mais calma e aparentemente ele também. Beijou-me novamente.
A mão que pousava delicadamente na minha nuca, subiu um pouco e segurava meu cabelo com força. Ele beijava meu pescoço, minhas mãos andavam livremente por seu tórax. A mão que enlaçava minha cintura agora me carregava em direção a minha cômoda, me pôs sentada de pernas abertas ali, depois de jogar tudo que estava em cima no chão com a asa. Estava novamente entregue a ele, mal tínhamos começado e minha intimidade ja estava ansiosa para recebê-lo. Rasgou a camisa que eu vestia e com uma de suas garras dividiu meu sutiã em 2. Seus lábios atacavam meus seios com vontade. Ajudei-o a tirar minha calça jeans. Gemi alto quando me tocou lá. Sua mão massageava um dos meus seios enquanto tomava violentamente meus lábios. Minhas mãos exploravam tudo que podia alcançar. Ouvi o som de metal caindo, só então me dei conta, que sentada ali, o encaixe era perfeito. Penetrou-me de uma vez, causando um misto de dor e prazer que é impossível por em palavras, não esperou eu me acostumar a ele dessa vez. Investia forte, porém devagar num ritmo deliciosamente torturante. Enlacei minhas pernas em sua cintura recebendo um rosnado de aprovação.
–M-mais!- Pedi entre um gemido. Ele me deu aquele sorriso sacana que já era quase uma marca registrada dele. Puxou meu cabelo forçando-me a olhar em seus olhos e diminuindo a intensidade das estocadas.
– Não ouvi direito. - Filho da puta!- Poderia repetir?
– Mais- gemi completamente vermelha.
–Ainda não está bom, minha Pequena. - ele havia agora parado por completo. Aquilo era tortura demais!- Implore! - ordenou.
–Por favor, eu preciso de mais!- E lá se foi o resto de dignidade que eu achava que tinha. Sem sair de dentro de mim, me levou até a cama e pra minha completa tristeza, saiu de mim.
–Vire-se. - Juro que não entendi de primeiro o que ele queria. Mas quando a ficha caiu senti meu rosto queimar de vergonha!- Quero você de quatro!
Não sei exatamente se foi minha própria vontade ou forma com qual ele ordenou, mas me posicionei sem mais questionários.
Suas mãos acariciaram minha bunda, sentia seu olhar sobre mim, e por mais estranho que possa parecer aquilo me deixava cada vez mais molhada e ansiosa por ele. Minha tortura não durou muito, ele entrou de vez, arrancando um grito de prazer e surpresa de mim. Estocava forte, rápido e fundo. Segurou meu cabelo com força.
–É o suficiente pra você?- Perguntava com uma voz ameaçadora.
–N-não. - gemi a verdade, estava chegando novamente naquele lugar mágico chamado orgasmo. E pela respiração de Khaliadranosh, ele também estava perto.
A velocidade e a força aumentaram, o prazer e a dor das estocadas me levaram ao delírio. Khaliadranosh passou a mão pelo meu pescoço fazendo-me levantar, estava ajoelhada na cama uma de sua mão brincava com meu mamilo e a outra continuava apertando de leve meu pescoço. Beijava-o, estava tão perto do ápice, não iria me manter ali por muito tempo. Ele também rosnava em prazer. Sentia seu peito vibrar em minhas costas. Estávamos suados e ofegantes quando senti suas presas perfurarem minha pele na altura do ombro no exato momento em que gozava ao mesmo tempo em que ele atingia o seu ápice. Segurava suas mãos apertando-as pelo prazer e pela dor que sua mordida estava causando. Lambeu o lugar onde mordeu, podia sentir o sangue escorrendo do ferimento, se eu não estivesse tão entretida sentindo os espasmos do meu orgasmo, reclamaria. Saiu de dentro de mim cuidadosamente deixando lá uma sensação chata de vazio. Deitou levando-me junto.Parecia que ele estava completamente esgotado.
–Você me mordeu!- Comentei enquanto me aninhava em seu peito.
–Mais ou menos. - Aquele sorriso, aquilo me dava a impressão que as coisas iriam fugir do controle. "Que controle sua tapada?" Gritei pra mim mesma.
–Como é possível morder mais ou menos ?- Eu estava cansada, mas ainda podia discuti!
–Minha pequena. - murmurou como se estivesse lutando para se manter acordado. - Eu mordi você mas não foi só uma mordida. Eu marquei você. Agora todos vão saber que você pertence a Khaliadranosh.

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