[gênero] Chick-Lit

E vamos a mais um gênero literário. :D
Esses dias eu estava no blog Palavras ao Vento, quando me deparei pela primeira vez com o termo "Chick- Lit". Obviamente corri para pesquisar e trouxe para vocês.
Chamado por algumas pessoas de "literatura de mulherzinha", o chick-lit é um subgênero da literatura feminina que aborda questões sobre mulheres modernas, que traz um retrato de mulher independente e culta.
A principal característica desse gênero literário, é que o personagem principal é do sexo feminino. A protagonista, muitas vezes, está tentando vencer profissional e romanticamente e não tem uma idade definida, pode ser tanto uma menina de 16 anos, quanto uma mulher de 50. As histórias são leves, bem humoradas e relatam a rotina da mulher moderna, problemas amorosos, profissionais, familiares, com a autoestima, enfim...
É aquele tipo de livro para você relaxar, dar boas risadas e, por que não, refletir um pouco.
Agora vamos ver alguns exemplos do gênero:

O Diabo Veste Prada - Lauren Weisberger


Lauren Weisberger trabalhou como assistente da todo-poderosa-amada-e-odiada editora da revista Vogue, Anna Wintour. Assim, qualquer semelhança de O DIABO VESTE PRADA com a realidade não é mera coincidência. Neste irresistí­vel romance, o leitor irá conhecer Andrea Sachs, uma jovem recém-formada que conquista um emprego que deveria deixar roxas de inveja milhares de garotas: o de assistente de Miranda Priestly, reverenciada editora da revista Runway Magazine, a mais bem-sucedida revista de moda do momento. Logo ela percebe, porém, que o emprego pelo qual um milhão de meninas dariam a vida para ter pode simplesmente acabar com a dela.
De uma hora para outra, a jovem jornalista se vê num escritório onde as palavras Prada, Armani e Versace são lei e começa a conviver de perto com o fascinante mundo da moda. Fascinante, mas nem tão glamouroso assim. Ela logo percebe que, em lugar de escrever reportagens e editoriais de moda, seu trabalho na Runway será o de atender aos caprichos da chefe: Andrea precisa buscar as roupas de Miranda na lavanderia, ir à caça de baby-sitters para seus filhos, localizar do escritório em Nova York o paradeiro do motorista que deixou Miranda tomando chuva numa esquina de Paris e providenciar rapidamente a solução para pedidos os mais mirabolantes. Miranda é a personificação do pesadelo para Andrea.



Melancia - Família Walsh, livro 1 - Marian Keyes


Foi demais da conta para Claire o dia do nascimento da sua filha. Ao acordar no quarto do hospital depara com o marido olhando-a na cama. Deduzindo tratar-se de algum tipo de sinal de respeito, ela nem suspeita de que ele soltará a notícia da sua iminente separação: “Ouça, Claire, lamento muito, mas encontrei outra pessoa e vou ficar com ela. Desculpe quanto ao bebê e todo o resto, deixar você desse jeito...” Em seguida, dá meia-volta e deixa rapidamente o quarto. De fato, ele sai quase correndo. Com 29 anos, uma filha recém-nascida nos braços e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Não tendo nada melhor em vista, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; uma mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e um pai à beira de um ataque de nervos. Depois de muitos dias em depressão, bebedeira e choro, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. E começa a se sentir melhor. Aliás, bem melhor. É justamente nesse momento que James, seu ex-marido, reaparece, paea convence-la a assumir a culpa por te-lo jogado nos braços de outra mulher. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa...

Comer Rezar Amar – Elizabeth Gilbert

Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa deveria querer um marido, uma casa de campo, uma carreira de sucesso. Mas não se sentia feliz: acabou pedindo divórcio e caindo em depressão. "Comer, Rezar, Amar" é o relato da autora sobre o ano que passou viajando ao redor do mundo em busca de sua recuperação pessoal.



O Diário de Bridget Jones – Helen Fielding

Livro que inspirou o filme estrelado por Renée Zellweger. O romance relata um ano na vida de Bridget Jones, uma mulher solteira, de trinta e poucos anos, que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Uma história aparentemente comum, mas narrada em estilo impecável e extrema sensibilidade. Numa demonstração de acuidade, a autora tira do cotidiano de uma balzaquiana a matéria-prima para um livro memorável.

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom – Sophie Kinsella



Rebecca Bloom é uma jornalista especializada na área de finanças e uma compradora compulsiva. Na realidade, ela nada entende de economia, apesar de trabalhar no ramo, vive fugindo do gerente de banco e inventa meios malucos de conseguir pagar seu cartão de crédito. Romance de estréia de Sophie Kinsella.



Sex And The City – Candace Bushnell

SEX AND THE CITY, de Candace Bushnell, foi o livro que inspirou a série homônima que se tornou um dos maiores sucessos na TV nos últimos anos. Com mais de um milhão de exemplares vendidos nos Estados Unidos, SEX AND THE CITY conta histórias picantes e divertidas de quatro amigas em Nova York. Observando os lugares da moda, as festas, o que usam, fazem e falam os ricos e colunáveis nova-iorquinos - e se inspirando em experiências para lá de pessoais - Candace Bushnell abasteceu por anos a fio sua coluna Sex and the city, publicada no jornal The New York Observer. Curiosamente, logo após o término de seu affair com o igualmente badalado, bonito, glamouroso e então editor da revista Vogue, Ron Galotti, a jornalista decidiu reunir 25 de suas crônicas em um livro, que mais tarde deu origem à cultuada série de TV. Inaugurando uma nova - e nada romântica - perspectiva para as mulheres de trinta, Bushnell usa e abusa de seu alter-ego, Carrie - como a autora, uma louríssima escritora balzaquiana de Connecticut -, cujo hilário e tumultuado romance com Mr. Big - personagem que tem muitas semelhanças com o ex da escritora, Galotti - é gancho para o desenrolar das aventuras amorosas da protagonista e suas fiéis amigas, Samantha, Miranda e Charlotte. Um relato quase antropológico e muito divertido do comportamento sexual e amoroso das mulheres de trinta e poucos anos, SEX AND THE CITY é um livro inesquecível e inovador, que criou algumas das mais ousadas e divertidas personagens da história da televisão. 

Comentários

  1. Que legal, gosto desse gênero, haha.
    Desses livros que vc citou eu só li um.
    beeijos
    http://cookierobsten.blogspot.com.br/

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    1. Não é o meu preferido, mas também gosto do gênero. ^^
      Beijo

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  2. Ótimos livros, eu amo chick-lit!! Desses, já li O Diabo Veste Prada, Melancia e Os Delírios de Consumo de Becky Bloom *-*

    Beijos
    Nati

    www.meninadelivro.com.br

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  3. Oiiiii Dani!
    eu adooooro Chick-Lit, só não gosto deste termo! acho que definit para mulher e para homem já taaao ultrapassado sabe?!
    mas acho que li quaaaase todosa não ser beckie bloom hahhaa!
    adorei o post, voce escolheu suuper bem os titulos, acho que só faltou um que está dando o que falar utimamente: "O Projeto Rosie"

    Um beeijo Lara.
    Blog Meus Mundos no Mundo | | Página Coração Furta-Cor

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    1. Oi, Lara!
      Concordo com você. Acho besteira definir um leitura por sexo.
      Não é bem meu gênero preferido, mas gosto muito de "O Diabo Veste Prada" e "Comer, Rezar e Amar". :D
      Não conheço "O Projeto Rosie". :o

      Beijo

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  4. Conheci esse genro recentemente e já virei fã. Eu amo a forma como são escritos, a maioria em tom de comédia. Vale muito a pena ler depois de um livro mais denso. Já li quase todos os que você citou, só não li o ultimo e o da Sophie, mas li vários dela já.

    Blog Prefácio

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    1. Concordo. É um gênero perfeito para ler depois de uma leitura mais densa. Também gosto, apesar de não ser meu gênero preferido. rs

      Beijo

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  5. Oi, como está?
    Nunca li nada nesse gênero por razões obvieis, são direcionados ao público feminino.
    Mas tenho interesse de ler algum livro da Marian Keyes, para ver como é.

    www.enquantoestavalendo.com

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    1. Acho besteira definir um livro como "masculino" ou "feminino". É só uma questão de gosto mesmo. Eu, por exemplo, não sou muito fã de livros ditos para meninas. ^^

      Beijo

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